sexta-feira, 16 de julho de 2010

poemeto lagrimas.

ah! triste dolorosa
longa e calorosa,
amarga,a vida.
amarga meu andar.
meus beijos.

ah! lágrima.
como doí seu pêsames.
molha meu rosto,
molha minha alma.

ainda ontem, ontem chorei,
foi muitas lágrimas.
muitas águas rolaram.
manchou a letra triste do poeta.
abafou a voz presa no peito.

lágrimas a prova da perda.
lágrimas a prova da vitoria.
lágrimas! escrevo lágrimas.
em uma folha de papel,
manchadas por lágrimas.

Um comentário:

  1. Se eu fosse a poesia não deixaria nenhuma lágrima ser tanta
    a ponto de molhar a folha de papel,
    de borrar a letra do poeta,
    de entristecer o poema.
    Muito menos a deixaria molhar seu rosto que eu amo,
    menos ainda, sua alma, que eu adoro.
    Se eu fosse a poesia não deixava o poeta chupar a lima até o final,
    o bagaço é amargo demais, anula o doce exótico
    do caldo contido nos gomos.
    É preciso saber saborear essa fruta cítrica da Pérsia.
    Se eu fosse a poesia, ensinaria ao Poeta,
    para que seu andar seja sempre confiante,
    e sua vida, doce e amorosa,como
    os seus beijos no e
    terno.

    ResponderExcluir