quinta-feira, 22 de julho de 2010

primeira vista.

quando a vi pela primeira vez,
conhecia-a
amava-a
no meu intimo,
beijava-a loucamente.


quando beija-a pela primeira vez.
sabia a suavidade de seus lábios,

nos conhecíamos,
nos amávamos,
como pode?

em outras vidas?
nos conhecíamos?

coisa do momento?
não!

amar é duradouro,
não momentâneo
não é acaso.

amo-a porque teria que ama-la.
não escolhi.
o amor escolheu?
ou simplesmente eu?

Um comentário:

  1. Lindo, eu amo ler sua poesia.
    Me instiga,
    pois pensa: de que somos feitos, senão dessa
    argila rara de que é feito o uni verso?
    Da mesma substância que, ao que consta de boca
    em boca, é o amor.
    Somos feitos de amor e nem sabemos disso mais.
    Tanta coisa pra ver, tanta coisa por fazer,
    quem se lembraria desse pequeno detalhe chamado
    amor?

    O amor é para sempre? É.
    Para mim, é.
    Podes trocar o objeto, mas o verbo é o mesmo, Amar, que, com todos os predicados,torna-se
    Amor.
    Amo.

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