sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ops..||

deixo meus passos suaves que maltrata a relva,
deixo meus passos que marca à areia,
que diz que ali já passei

deixo uma voz que vence o silencio,
e o silencio dos anos foram seus companheiros

meus olhos que olharam tantos,
minha mente vazia, do tamanho do infinito,
não cabe no poema.

meu corpo de braços dados com a alma,
com desejos invencíveis,

deixaram de herança.
os amores impossíveis,
os sonhos distantes,
a poesia calma em meus braços cansados

vai poeta cantarolando versos!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

eternidade

Eterno é imortal.

Eterno é felicidade.

Eterno às vezes é morrer.

Eterno é um conselho de mãe,

Um abraço de amigo,

A primeira namorada, o primeiro beijo.

Dura uma vida.

Os homens são eternos dentro de si

Eternidade nata de se jogar frente à vida

Sem escolher o jeito que irá acabar.

Sem saber o momento que dirá o fim.

Eterno enquanto dura.

Eterno enquanto durá.

Uma vida que seja eterna,

Um amor que seja eterno,

Aquele simples abraços, rápido e apertado.

Também foi eterno.

Um sonho que acabou.

Sem mesmo antes de acontecer

Um sorriso que ao poucos nasceu, e aos poucos desapareceu.

Tudo dura uma vida, ou mais vida que terá.

O eterno imortal, a vida com sua fragilidade.

Será eterna.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

frase do dia

"se pudéssemos fazer de cada momento imortal, se talvez conseguíssemos fazer tudo virá presente,
não teria graça, não existia poeta, talvez não existia o amor, e nem ouviria a voz da saudade,"

tempos ruim

meus momentos,
meus momentos
singelos acabados.

me estenda a mão,
me conduz ao teu lado.

sinto que carrego um coração,
feitos em pedaços,

me jogo nos braços,
me abraça o solitário,

minha foz seca,
perdida na garganta,

vejo no espelho,
os sonhos que morrem,


no tic-tac do relógio, perdem os tempos,
nos olhos do poeta perdem os brilho,
na minha cama perco o sono,

me perco em mim,

perco os dias,
não perco a vida,
nem o passo do poema,

terça-feira, 17 de agosto de 2010

amamos

corremos juntos de mãos dadas
corremos com o vento que nos faz flutuar,

feitos plumas de braços dados,
feitos passarinhos, que voam em liberdade com o amor,

então amamos façamos da praia, nossa cama,
as estrelas nosso filme favoritos,
o barulho do mar,
que incrível trilha sonora!
nossa trilha!

corramos, nos amamos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

recordações

sentando!
triste com o olhar sobre o cinzento horizonte, dias coberto de sol, noites escuras, na casa varias recordações, recordações da infãnçia recheada de amigos, cheia de boas lembranças. caminhou até um dos quadros que trazia uma foto, ao pegar fechou os olhos, apertou contra seu pro pio peito. No rosto uma lágrima brotou, olhou novamente na foto e colocou no mesmo lugar.

Seu rosto já não era o mesmo, seus olhos também não, sua mente não cabia naquela simples e pequena sala, estava no passado, olhou pra mim e falou uma celebre frase:
-"o passado não sabe seu lugar"

deu alguns passos em direçao ao guarda-roupa tirou uma camisa branca um pouco amarela, compreendi que era por causa do tempo. pegou um álbum de fotos, folheou algumas e parou. Agora chorava, me chamou um pouco mais próximo, como era linda! muito linda! tinha sido sua primeira namorada...

Abriu uma gaveta. Varias cartas surgiram entre elas a da garota, começou a lê, logo aquela velha carta estava toda molhada de suas lágrimas, que caiam meio sem suas vontades, disfarçou um pouco. Olhou pra mim e confidenciou:

- em toda sua vida você vai viver confrontando com um passado, o passado as vezes ajuda com suas boas lembranças, e machuca com as tristes recordações, "para um bom homem sempre será um museu de grandes obras de arte, para um mau garoto um fantasma"

apenas viva! uma boa vida!

degrau em degrau,
passos a passos andei.







amor de poeta

amada,

meus poemas seus poemas,
sem esquecer meus beijos,
em seus lábios,
  • lábios doces
querida!
meu amor em seus braços jogados,
aquele poema,
aquelas palavras,
minha boca que fala a poesia,


amor! toque-me
com suas mãos, leve-me ao desconhecido,

não desconheço meu ser loucamente
não me perco, em meio a ilusão, me perco
em seus encantos,

me perco no amor que ultrapassa todos poemas..

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

confussoes

aberta
distante,
se abre com meu desejo,
flui
um pedido,
vento,
vento invade,
a doçura de uma voz,
rígida fica,
rígida com o tempo,

fechada,
tudo lembra,
a liberdade lá fora,
ouço.
passos,
vozes
olho,
me perco nessa longa multidões,
todos,
todos cegos caminham sem se vê!

gritos lá fora,
luzes lá fora.
passos fora de mim,

me perco,
falo coisas,
sem sentidos,
falo...
me jogo,
saio,
grito,
meu grito
meu choro,
sorrisos,

apenas jogo de sentimentos

tudo vai, (o eu)

  • poeta,
lá se vai o poeta cantarolando versos,
juntado o ele no poema

lá se vai o relógio, com o tic-tac,
marcando horas,

tudo forma um ciclo,
um vai e vem,
eu após o eu.

lá se vai o menino crescendo,
vai meus poemas sendo esquecidos,
no esquecimento vou morrendo,

até onde viverei?
até onde viverá o homem?

os atos continuam,
as barreiras prostradas,
os obstáculos vencidos,
entre décadas e décadas,
o eu esquecido!

o eu grita no peito,
sufoca a alma,
valeu a pena?

dentro de mim nenhuma resposta,


outra vez o poeta se cala,
cala a voz, a mente anda,

o que procura?
um distante e calmo repouso para a alma do poeta,
e assim tudo vai!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

voce veio.

Entre a multidões foram arrastados,puxados um ao encontro do outro, por uma força.
desconhecida, os corpos foram atraídos por um imã. parecia ser amor! realmente era amor.

Agora frente a frente, olhavam olhos nos olhos. não falavam nada, confidênciavam um desejo de amar o outro. entres olhares, ela saiu.

chegou, trouxe esperança,
desejos de amar.
me levou ao desconhecido.
mundo do amor.

um lance rápido,
carrego marcas,

momento.

um pequeno momento!
foi magica?
foi eu?
foi quem?

fiquei sozinho.
e você foi.

deixou desejos,
de ama-la.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

confissoes

passaram tantos anos,
passaram tantas palavras,
passamos tantos momentos juntos,

falei tantas palavras,
ouvi tantas palavras.

nao ouvi o que tanto desejei,
nao falei o que tanto queria,
carreguei..
preso no peito.

na garganta um nó,
de palavras lindas,
silenciadas pela timidez,
o silencio
meu amigo,
sabe de tudo.