sexta-feira, 27 de agosto de 2010

ops..||

deixo meus passos suaves que maltrata a relva,
deixo meus passos que marca à areia,
que diz que ali já passei

deixo uma voz que vence o silencio,
e o silencio dos anos foram seus companheiros

meus olhos que olharam tantos,
minha mente vazia, do tamanho do infinito,
não cabe no poema.

meu corpo de braços dados com a alma,
com desejos invencíveis,

deixaram de herança.
os amores impossíveis,
os sonhos distantes,
a poesia calma em meus braços cansados

vai poeta cantarolando versos!

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