- poeta,
juntado o ele no poema
lá se vai o relógio, com o tic-tac,
marcando horas,
tudo forma um ciclo,
um vai e vem,
eu após o eu.
lá se vai o menino crescendo,
vai meus poemas sendo esquecidos,
no esquecimento vou morrendo,
até onde viverei?
até onde viverá o homem?
os atos continuam,
as barreiras prostradas,
os obstáculos vencidos,
entre décadas e décadas,
o eu esquecido!
o eu grita no peito,
sufoca a alma,
valeu a pena?
dentro de mim nenhuma resposta,
outra vez o poeta se cala,
cala a voz, a mente anda,
o que procura?
um distante e calmo repouso para a alma do poeta,
e assim tudo vai!!
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