os segundos passam,
passam quase tudo do meu lado,
sozinho fico,
nesse universo infinito e temporário.
o barulho rompe o silencio,
a vida rompe a morte,
o choro rompe o sorriso.
rompe meu poema o poema.
nesse poeta vai a vida,
e entre vidas existente,
sozinho vivo..
e cala dentro de mim milhões de vozes,
que gritam ao mesmo tempo.
corre porta a fora milhões de pessoas que aqui moram.
assim homens para onde vão?
atras de algo,de todos, do perdidos entre eles.
me procuro. jogado,chorando, sorrindo.
a vida é estranha.
as pessoas se confundem,
as pessoas sofocam,
perde tempo..
sigo o ciclo matinal.
amanhã será novo,
ao entardecer nao existe o jovem que nasceu..
no outro dia tudo é lembrança,
saudades, fragil, imortal ser homem.