se me perguntarem
no final da vida,
o que vivir?
então responderei.
vivir uma vida
de poucos amores,
então direi:
fui atônito,
um homem de duas personalidades,
um poeta,de grande delirios
um único em meio muintos
um só homem ,solitario.
marcado pela vida,
pelo ato de viver delirios.
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ResponderExcluirTraga-me tuas sementes, poeta,
ResponderExcluire passaremos longas madrugadas
aspirando o perfume delírios semeados
nos canteiros divinos dos teus atos.
O tempo continuará correndo pelos corredores
do eterno, mas nós, poetas, não moveremos
uma palha, continuaremos ali, flutuando
sobre as palavras criadoras dos poetas na alma.
Guarde tuas sementes, poeta...
Guarde, mas não deixe que mofem no armário.
ResponderExcluirTraga pra cá tuas sementes, há espaço para
teus canteiros no jardim,
e não há canteiro mais perfumado,
mais deslumbrante ao toque e ao olhar
que o canteiro delírios.
Não há.
E Walt Whitmann escreveu: "... que me importa? Eu sou multidões..."