domingo, 26 de abril de 2009

delirios

se me perguntarem
no final da vida,

o que vivir?

então responderei.

vivir uma vida
de poucos amores,
então direi:

fui atônito,
um homem de duas personalidades,
um poeta,de grande delirios

um único em meio muintos

um só homem ,solitario.
marcado pela vida,
pelo ato de viver delirios.

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Traga-me tuas sementes, poeta,
    e passaremos longas madrugadas
    aspirando o perfume delírios semeados
    nos canteiros divinos dos teus atos.
    O tempo continuará correndo pelos corredores
    do eterno, mas nós, poetas, não moveremos
    uma palha, continuaremos ali, flutuando
    sobre as palavras criadoras dos poetas na alma.
    Guarde tuas sementes, poeta...

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  3. Guarde, mas não deixe que mofem no armário.
    Traga pra cá tuas sementes, há espaço para
    teus canteiros no jardim,
    e não há canteiro mais perfumado,
    mais deslumbrante ao toque e ao olhar
    que o canteiro delírios.
    Não há.

    E Walt Whitmann escreveu: "... que me importa? Eu sou multidões..."

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